Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU)
Desde 1988
Histórico
Em dezembro de 1977, é criada a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo, vinculada à Secretaria de Estado dos Negócios Metropolitanos. A empresa torna-se concessionária exclusiva dos serviços de transporte intermunicipal de passageiros por ônibus, assumindo a gestão e fiscalização das linhas existentes, até então a cargo do Departamento de Estradas e Rodagem (DER-SP).
No dia 15 de setembro de 1983, o Governo do Estado de São Paulo lança o programa estadual de trólebus, prevendo a implantação do Corredor São Mateus - Jabaquara.
Em 1984, a Companhia do Metropolitano de São Paulo assume a gestão do transporte intermunicipal por ônibus da Região Metropolitana de São Paulo.
No dia 30 de junho de 1986, o Metrô inicia as obras de construção do Corredor São Mateus - Jabaquara.
Características técnicas do trólebus Cobrasma
Comprimento: 12 m
Largura: 2,60 m
Altura: 3,40 m
Capacidade nominal de passageiros: 37 sentados e 47 em pé
Peso em ordem de marcha: 12.000 Kg
Suspensão mista: molas e bolsas de ar
Em 9 de março de 1987, foi realizada a primeira viagem experimental de um trólebus no Corredor São Mateus - Jabaquara, entre o Paço Municipal de São Bernardo do Campo e Ferrazópolis.
Em setembro de 1987, é reconstituída a EMTU/SP, assumindo no seguinte o gerenciamento do sistema de transporte intermunicipal por ônibus da região metropolitana de São Paulo.
Em outubro de 1988, início da operação experimental, com passageiros, do primeiro trecho do Corredor, entre os terminais São Mateus e Ferrazópolis. A operação comercial é iniciada no dia 3 de dezembro de 1988.
No dia 9 de junho de 1989, início da integração entre os trólebus e os ônibus municipais de Santo André, no Terminal Santo André Leste.
No dia 26 de outubro de 1989, inauguração da segunda etapa do Corredor, com 4 quilômetros de extensão, entre São Bernardo do Campo e o Terminal de Piraporinha.
No dia 23 de outubro de 1990, inauguração da terceira e última etapa do Corredor, entre os terminais Piraporinha e Jabaquara, totalizando 33 Km de corredor. Nota-se que o trecho Terminal Piraporinha - Jabaquara, ainda não estava eletrificado, sendo operado apenas com ônibus a diesel.
No dia 7 de novembro de 1990, início da integração tarifária entre o Metrô e os ônibus do Corredor São Mateus – Jabaquara, na estação Jabaquara.
Em agosto de 1991, é iniciada a integração gratuita no Terminal São Mateus, entre a linha de trólebus de São Mateus e os trólebus do Corredor São Mateus – Jabaquara.
No dia 14 de maio de 1992, é iniciada a operação da bilhetagem magnética, com a venda apenas nos terminais e estabelecimentos comerciais próximos ao Corredor.
Em maio de 1993, são paralisadas as obras de construção do Corredor de Trólebus Diadema - Brooklin, iniciada em 1986. As obras são retomadas no dia 3 de julho de 1996, no trecho de 4,5 Km entre o Morumbi e a Avenida Washington Luís, passando pelas avenidas Roque Petroni Junior e Vicente Rao.
Corredor São Mateus-Jabaquara em 1995
Frota: 46 trólebus Cobrasma /Tectronic
Número de linhas: 4
Extensão da rede: 24,5 Km
Subestações: 13
Tensão: 600 volts
Potência instalada: 6.550 kW
Fonte: Relatório Trólebus ANTP, 1995
Em setembro de 1996, é iniciado o procedimento licitatório para concessão do Corredor à iniciativa privada por um prazo de 20 anos. No dia 24 de maio de 1997, a Concessionária Metra assume a operação do Corredor.
Antes da Metra assumir a operação, o Corredor contava com 25 Km de rede, 5 linhas em operação e 47 trólebus, além da frota de ônibus a diesel.
Em 24 de maio de 1997, o corredor recebeu 22 novos trólebus Marcopolo, elevando a frota de ônibus elétricos para 68 unidades.
Em junho de 1998, entraram em circulação 10 novos trólebus articulados Marcopolo / Volvo / Powertronics com capacidade para 170 passageiros.
Frota em junho 1998
68 Trólebus convencionais
10 Trólebus articulados Marcopolo com ar-condicionado
189 ônibus a diesel
Em 2002, início da operação, ainda em testes, do primeiro trólebus de piso baixo do país, na linha 285 (São Mateus – Ferrazópolis) modelo Urbanuss Pluss Low Floor com rebaixamento integral. Trata-se também do primeiro ônibus com rebaixamento integral a circular no Brasil.
Primeiro trólebus de piso baixo do Brasil
Em 2002, o Corredor São Mateus – Jabaquara, operadp pela Metra e administrado pela EMTU-SP, contava com 191 veículos, sendo 74 trólebus, 81 ônibus Padron a diesel e 29 articulados a diesel.
Frota da Metra em 2003
Trólebus Padron 58
Trólebus Articulado 10
Híbrido Padron 3
Diesel Padron 100
Diesel Articulado 30
Diesel Micro-ônibus 25
Total 226
A frota de trólebus era composta pelos seguintes modelos :
Busscar Urbanus Plus Low-Entry, com chassi Mercedes Benz O-500 U e motor de tração Engesa UPTO 250/4
Busscar Urbanus Plus Low-floor, monobloco Busscar, com motor de tração Engesa UPTO 250/4
Frota da Metra em 2003
Trólebus Padron 58
Trólebus Articulado 10
Híbrido Padron 3
Diesel Padron 100
Diesel Articulado 30
Diesel Micro-ônibus 25
Total 226
A frota de trólebus era composta pelos seguintes modelos :
Busscar Urbanus Plus Low-Entry, com chassi Mercedes Benz O-500 U e motor de tração Engesa UPTO 250/4
Busscar Urbanus Plus Low-floor, monobloco Busscar, com motor de tração Engesa UPTO 250/4
Marcopolo GV4, com chassi Volvo B58 e motor de tração BB 926-2C-Gevisa
46 unidades do Cobrasma monobloco, com motor de tração UPTO 250/4-Gevisa
Articulado Marcopolo GV5, com chassi Volvo B58 e motor de tração BB 926-2C-Gevisa
Linhas em operação em 2003 (Trólebus e Diesel)
284 São Mateus - Santo André Oeste
284M São Mateus - Shopping Metrópole
285 São Mateus - Ferrazópolis
286 Santo André Leste - Ferrazópolis
287 Santo André Oeste - Diadema
287P Santo André Oeste - Piraporinha
288 Ferrazópolis - Jabaquara
288P Ferrazópolis - Piraporinha
289 Piraporinha - Jabaquara
290 Diadema - Jabaquara
376 Diadema - Brooklin CPTM
376M Diadema - Shopping Morumbi
Em outubro de 2004, foi iniciada a transferência gratuita entre as plataformas D e E do Terminal Santo André Oeste. Até então a troca gratuita de ônibus só era permitida no Terminal São Bernardo do Campo.
Em 2009, no dia 20 de março, a EMTU/SP abre o processo de licitação para contratação de empresa responsável pela elaboração dos projetos executivos e pela execução das obras de construção do Corredor Diadema – São Paulo (Brooklin). O corredor, com 12 quilômetros de extensão, compreendia o trecho entre o Terminal Metropolitano Diadema e a estação do Morumbi da CPTM, passando pelas avenidas Presidente Kennedy, no município de Diadema, e Cupecê, Vereador João de Luca, Professor Vicente Rao e Roque Petroni Jr, em São Paulo. O trecho era operado desde 2000 pela Concessionária Metra com uma linha de micro-ônibus até a estação Brooklin da CPTM. O projeto também incluía a construção de 5 estações de transferência: Jardim Miriam, Washington Luis, Vereador José Diniz, Santo Amaro e Morumbi, além de intervenções no Terminal Diadema para adequação do acesso de entrada e saída dos veículos e preparação da plataforma de embarque.
Em 2009, no dia 20 de março, a EMTU/SP abre o processo de licitação para contratação de empresa responsável pela elaboração dos projetos executivos e pela execução das obras de construção do Corredor Diadema – São Paulo (Brooklin). O corredor, com 12 quilômetros de extensão, compreendia o trecho entre o Terminal Metropolitano Diadema e a estação do Morumbi da CPTM, passando pelas avenidas Presidente Kennedy, no município de Diadema, e Cupecê, Vereador João de Luca, Professor Vicente Rao e Roque Petroni Jr, em São Paulo. O trecho era operado desde 2000 pela Concessionária Metra com uma linha de micro-ônibus até a estação Brooklin da CPTM. O projeto também incluía a construção de 5 estações de transferência: Jardim Miriam, Washington Luis, Vereador José Diniz, Santo Amaro e Morumbi, além de intervenções no Terminal Diadema para adequação do acesso de entrada e saída dos veículos e preparação da plataforma de embarque.
Em novembro de 2009, finalmente, é iniciada a instalação da rede elétrica de 11 Km de extensão, entre os terminais de Piraporinha e Jabaquara, único trecho do Corredor ainda não eletrificado. No dia 21 de fevereiro de 2011, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU-SP) publica o edital para contratação da empresa para as obras de instalação da rede aérea, viabilizando a operação integral do Corredor com trólebus. O primeiro trólebus circula no trecho, ainda em caráter experimental, em 12 de maio de 2012.
Em maio de 2011, o Corredor contava com frota de 80 trólebus e 150 ônibus a diesel, com 13 linhas em operação, transportando cerca de 5 milhões de passageiros por mês. A frota de 80 trólebus era composta por 20 veículos de piso baixo (low- floor), 3 com piso dianteiro rebaixado (low-entry), 11 articulados e 46 tipo Padron.
Em novembro de 2012, a Metra formaliza com a Eletra a compra de 20 novos trólebus articulados de 18 metros, modelo Caio Millenium com chassi Mercedes Benz, motor elétrico Weg e baterias Moura. O primeiro veículo inicia a operação, ainda em testes, em maio de 2013. Em novembro de 2013, o Corredor contava com 50 novos carros, sendo 20 trólebus articulados de 18 metros e 30 ônibus a disel superarticulados de 23 metros, os primeiros do país.
A partir do dia 31 de outubro de 2013, os bilhetes de papel com tarja magnética tipo Vale Transporte, Escolar e Integração com ônibus Intermunicipais, não são mais aceitos nos coletivos. A compra dos passes e recarga dos cartões podiam ser realizadas em 130 postos autorizados espalhados pelo Corredor ou nos terminais.
Em novembro de 2012, a Metra formaliza com a Eletra a compra de 20 novos trólebus articulados de 18 metros, modelo Caio Millenium com chassi Mercedes Benz, motor elétrico Weg e baterias Moura. O primeiro veículo inicia a operação, ainda em testes, em maio de 2013. Em novembro de 2013, o Corredor contava com 50 novos carros, sendo 20 trólebus articulados de 18 metros e 30 ônibus a disel superarticulados de 23 metros, os primeiros do país.
A partir do dia 31 de outubro de 2013, os bilhetes de papel com tarja magnética tipo Vale Transporte, Escolar e Integração com ônibus Intermunicipais, não são mais aceitos nos coletivos. A compra dos passes e recarga dos cartões podiam ser realizadas em 130 postos autorizados espalhados pelo Corredor ou nos terminais.
Em 5 de outubro de 2016, com a presença do governador Geraldo Alckimn, foram entregues 10 novos trólebus articulados, com investimento de 15 milhões de reais. Os novos trólebus, modelo Caio Millenniun BRT com 18 metros de comprimento e piso rebaixado, contavam com chassi Mercedes Benz MBB O-500 UA , motor WEG sem marcha autônoma, sistema de ajoelhamento pneumático, ar-condicionado, Wi-fi, e tomada USB 12v para recarga.
Trólebus articulado Caio Millennium
Foto Samuel Tuzi
No dia 20 de janeiro de 2019, a tarifa do Corredor da Metra foi reajustada de R$ 4,30 para R$ 4,80.
Passageiros Transportados
1993 60.467.757
1994 61.846.091
1995 10.951.212
1996 10.639.524
1994 61.846.091
1995 10.951.212
1996 10.639.524
1997 12.530.759
1999 12.170.062
2000 10.647.854
1999 12.170.062
2000 10.647.854
Extensão da Rede Instalada (Km)
1993 24,5
1994 24,5
1995 24,5
1996 24,5
1997 24,5
1998 24,5
1999 24,5
2000 24,5
1999 24,5
2000 24,5
Frota Patrimonial
1993 46
1994 46
1995 46
1996 46
1997 68
1998 78
1999 78
2000 78
1998 78
1999 78
2000 78
Frota em Operação
1993 42
1994 42
1995 42
1996 42
1997 66
1998 65
1998 65
1999 67
2000 67
2000 67
Linhas em Operação
1993 4
1994 4
1995 4
1996 4
1997 5
1998 5
1999 5
1997 5
1998 5
1999 5
2000 5
REFERÊNCIAS:
Anuário ANTP dos Transporte Urbanos. Associação Nacional de Transportes Públicos. São Paulo. 1997.
Metra Um Moderno Conceito de Transporte. Metra Sistema Metropolitano de Transportes Limitada. São Bernardo do Campo. 2003.
GRANCONATO, Elaine. Baldeação gratuita tem início neste sábado. Diário do Grande ABC. São Bernardo do Campo. 2 outubro 2004.
Metra Um Moderno Conceito de Transporte. Metra Sistema Metropolitano de Transportes Limitada. São Bernardo do Campo. 2003.
GRANCONATO, Elaine. Baldeação gratuita tem início neste sábado. Diário do Grande ABC. São Bernardo do Campo. 2 outubro 2004.
Eletra vende 20 trólebus à Metra. Automotive Business. 22 novembro 2012.
PROIETI,Cadu, GASPAR, Drielly. Fim de bilhete confunde usuários de trólebus. Diário do Grande ABC. São Bernardo do Campo. 10 outubro 2013.
MACÁRIO, Daniel. Tarifa do trólebus vai para R$ 4,80 a partir de domingo. Diário do Grande ABC. São Bernardo do Campo. 18 janeiro 2019.
PROIETI,Cadu, GASPAR, Drielly. Fim de bilhete confunde usuários de trólebus. Diário do Grande ABC. São Bernardo do Campo. 10 outubro 2013.
MACÁRIO, Daniel. Tarifa do trólebus vai para R$ 4,80 a partir de domingo. Diário do Grande ABC. São Bernardo do Campo. 18 janeiro 2019.