Companhia de Transportes Coletivos de Fortaleza
1967 - 1971
Histórico
Em 1962 a Sudene propõe a instalação de ônibus elétricos em diversas capitais do nordeste.
Em 13 de outubro de 1963, o Prefeito Murilo Borges Moreira assina, com o engenheiro João Negro, convênio com vistas à instalação em Fortaleza de ônibus elétricos.
Em dezembro de 1963, na Câmara Municipal, é realizada a primeira reunião visando a fundação da Companhia pública para exploração do serviço de ônibus elétrico. Mais tarde com a confirmação de que a Usina de Paulo Afonso forneceria a energia necessária para o sistema, o projeto deslancha.
Em 1964, no dia 30 de setembro, na gestão do prefeito Murilo Borges Moreira, através da Lei Municipal n. 2.729 é criada a Companhia de Transportes Coletivos de Fortaleza – CTC, depois Companhia Municipal de Transportes Coletivos, uma sociedade anônima de economia mista.
Em abril de 1965, é concluído o estudo para escolha da firma responsável pela instalação das linhas aéreas e subestações. Concorreram as firmas Sul-Americana de Eletrificação S.A ( Sade ), e o consórcio Oerlicon Sobrel Metropolitana, ambas de São Paulo. No mesmo ano são instalados os primeiros postes da rede elétrica, na Praça do Carmo.
Em 6 de janeiro de 1966, são entregues os três primeiros ônibus elétricos para a primeira linha de trólebus, implantada entre a Praça do Carmo e o Distrito de Parangaba. Aguardava-se a chegada de mais três veículos.
Em fevereiro de 1966, a Companhia recebe mais 6 trólebus, passando a contar com frota de 12 veículos.
Em fevereiro de 1966, a Companhia recebe mais 6 trólebus, passando a contar com frota de 12 veículos.
Em 27 de janeiro de 1967, início das viagens experimentais com passageiros nas linhas Parangaba e São Gerardo. O sistema foi oficialmente inaugurado em 25 de fevereiro de 1967.
Em 1967, o sistema contava com duas subestações importadas da Suíça, uma na Avenida João Pessoa e outra na Avenida Bezerra de Menezes.
Segundo relatos, visando atender melhor os passageiros que reclamavam da distância da Praça do Carmo até o centro comercial, a rede bifilar teria sido prolongada até a Praça José Alencar.
Em 1969, o prefeito José Valter anuncia o fim dos trólebus e da Companhia de Transportes Coletivos. O sistema, deficitário, era operado com 6 ônibus elétricos em duas linhas.
Em 1971, circula o último trólebus. No ano seguinte, 9 veículos são vendidos à Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC) de São Paulo.
Em 1971, circula o último trólebus. No ano seguinte, 9 veículos são vendidos à Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC) de São Paulo.
Ex-Massari de Fortaleza em testes na cidade de São Paulo
Ex-Massari de Fortaleza na linha 1428-10 (Santa Terezinha-Cásper Líbero) da CMTC de São Paulo em 1980
Extensão máxima da rede bifilar: 26,7 Km
Frota máxima: 12, todos nacionais
Número de linhas: 2
Em 1983, a gestão César Cals tentou reativar o sistema, mas o projeto foi arquivado dois anos depois.
Mapa
REFERÊNCIAS:
Fortaleza vai abrir uma concorrência para comprar cinco ônibus elétricos. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 11 julho 1965. p.32.
Prefeitura de Fortaleza compra mais 6 tróleis para inaugurar sua CTC. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 08 fevereiro 1966. p.15.
Ceará. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 03 junho 1969. p1.
REFERÊNCIAS:
Fortaleza vai abrir uma concorrência para comprar cinco ônibus elétricos. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 11 julho 1965. p.32.
Prefeitura de Fortaleza compra mais 6 tróleis para inaugurar sua CTC. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 08 fevereiro 1966. p.15.
Ceará. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 03 junho 1969. p1.
Página lançada em 23 de março de 2019.